por Yara Martinelli
Introdução: as lutas pela participação feminina nos esportes
O patriarcado se manifesta pela misoginia e desigualdade de gênero, em diversos níveis e esferas sociais. É um problema estrutural - ou seja, é anterior a outros fenômenos, atuando como base e como estrutura de onde partem as dinâmicas sociais. Nessa perspectiva, o gênero se torna uma categoria definidora da vida dos indivíduos em geral, para todas as realidades sociais e diante de todos os tipos de relações e processos vivenciados. No sistema capitalista, essencialmente patriarcal, de uma perspectiva ainda normativa e binária, as mulheres e homens são moldados pelos efeitos da estrutura “patriarcado”, e isso se reflete, também, nos esportes.
Dentro da perspectiva misógina hegemônica, é notória a conexão dos esportes ao masculino cis-hétero-normativo. Essa vinculação é social e histórica - apesar de a prática esportiva feminina ser mais difundida hoje, “é somente a partir das primeiras décadas do século XX que as mulheres conquistaram maior espaço nesse território tido como essencialmente masculino. Uma das raízes para tal conquista foi a participação feminina nos Jogos Olímpicos Modernos” (GOELLNER, 2005, p. 144). Essa participação, que criou visibilidade ao atletismo feminino, não se consolidou de forma fácil: se deu sob protestos veementes dos organizadores das Olimpíadas, que apoiavam o direito das mulheres de assistir ao evento, mas não de participar dele. Ainda assim, as primeiras participações femininas foram marcadas pela impossibilidade de receber medalhas. Apenas em 1928, em Amsterdã, a categoria foi incluída nas condecorações, e apenas em 2012 foram permitidas as competições amplas nas modalidades, incluindo o boxe (FUENTES, 2021).
Alguns argumentos considerados “fortes” contra a participação feminina nas Olimpíadas, por exemplo, eram de que essas práticas poderiam “vulgarizar esse ambiente, recheado de honras e conquistas” (COUBERTIN, 1938 apud GOELLNER 2005) e de que a rivalidade, o suor excessivo, o esforço físico e até mesmo a força muscular “abrandariam os limites que contornavam uma imagem ideal de ser feminina”, ultrapassando barreiras estabelecidas pela biologia do corpo e do sexo (GOELLNER, 2005, p. 144). Além disso, eram comuns as referências às concepções normativas de feminilidade, associadas à maternidade e a beleza, que seriam violadas pela participação em competições desportivas.
A participação feminina nos esportes era vista, à época, principalmente pelas elites, como uma forma repulsiva e revolucionária de emancipação, e até mesmo de desonra e vulgarização. Escritoras feministas sobre a temática evocam, inclusive, o medo do sucesso feminino nas práticas, por parte dos homens, que temiam ser superados - fato que poderia questionar as bases de um argumento biológico e natural de superioridade (GOELLNER, 2005, p. 145). O debate chegou a tal ponto que, em 1941, o documento apresentado pelo General Newton Cavalcanti ao Conselho Nacional de Esportes foi aprovado, resultando na “Deliberação nº 7”, um documento para oficialização da interdição de mulheres em algumas modalidades (futebol, futebol de salão e de praia, pólo aquático, rugby, halterofilismo, beisebol, boxe e outras lutas, salto com vara, salto triplo, decatlo, pentatlo, entre outros) e permissão de sua participação em algumas modalidades, desde que praticadas dentro de certas limitações estipuladas (GOELLNER, 2005, p. 145).
Com o passar dos anos, as mulheres foram ocupando cada vez mais espaços no mundo dos esportes, em conquistas históricas que seguem se sucedendo. Documentos como a Deliberação n° 7 seriam hodiernamente considerados inapropriados, tendo em vista que as mulheres, com muita luta, estão representadas hoje em quase todas as categorias desportivas olímpicas. Apesar disso, muitas lacunas ainda precisam ser preenchidas. A presença feminina em quadros administrativos e técnicos, por exemplo, só começou nos Jogos Olímpicos em 1981, com a norueguesa Pirjo Haggman e a venezuelana Flor Isava-Fonseca. Durante toda a década de 90, essa participação representou apenas 1%. Já em 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, apenas 11% de mulheres compunham a delegação técnica dos jogos. O cenário representativo é ainda mais problemático quando analisados os quadros executivos das confederações esportivas. No Brasil, por exemplo, das 52 confederações, duas são presididas por mulheres (a de ginástica e a de remo) (FUENTES, 2021).
Para as atletas brasileiras, a participação nas Olimpíadas só começou em 1932 - 12 anos após a estreia masculina do Brasil - quando uma atleta, a primeira do continente sul americano a participar da competição, fez parte da delegação junto a 66 homens (GRAGNANI, 2021). Esse número cresceu lenta e gradativamente até o marco dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que tiveram participação total, entre atletas, de 48,8% de mulheres, tendo as delegações de todos os países contado com, ao menos, uma atleta. O Comitê Olímpico Internacional (COI), que vem implementando medidas pelo combate à desigualdade de gênero no meio esportivo com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promete que na edição de Paris, em 2024, essa marca chegará a 50% (FUENTES, 2021). Algumas das principais medidas que vêm sendo implementadas são: o aumento de esportes de gênero misto (em que mulheres e homens competem na mesma categoria) e o aumento da representatividade feminina nas delegações (FUENTES, 2021).
Apesar disso, o patriarcado e suas manifestações misóginas ainda se perpetuam em diversas esferas - por exemplo, na diferença salarial entre esportistas homens e mulheres, no investimento do Estado e de grandes empresas em práticas desportivas femininas, em todas as dificuldades e abusos (sexuais, físicos e psicológicos) enfrentados por atletas mulheres nos espaços masculinos e masculinizados que encontram ao longo de suas carreiras e, até mesmo, nos uniformes.
Merece destaque o emblemático, triste e recente caso de Larry Nassar, médico oficial da equipe de ginástica dos Estados Unidos da América, que abusou sexualmente de centenas de suas pacientes (as atletas) ao longo de sua carreira, tendo sido condenado a 175 anos de prisão em 2017 (ALONSO, 2018). Simone Biles, ginasta que ficou conhecida nas Olimpíadas de Tóquio por desistir da final, alegando preocupação com sua saúde mental - atitude pela qual foi muito criticada - esteve sob a tutela do sinistro médico, e foi uma das únicas da equipe que permaneceu após a publicização dos abusos sofridos (DIAS, 2021). Essa situação demonstra que, não apenas as mulheres estão sujeitas aos mais diversos tipos de violências e abusos, como são duramente julgadas, sem que sejam levadas em contas as discriminações que enfrentam (raciais, de classe e gênero) e as violências a que são submetidas.
Biles afirmou, dias antes dos Jogos Olímpicos, que um dos motivos de sua participação seria falar abertamente sobre o abuso sexual no esporte e “dar voz aos sobreviventes”. No Brasil, a realidade não é diferente. O técnico Fernando Lopes, ex-treinador oficial da seleção brasileira de ginástica artística, foi acusado de abuso sexual por atletas e ex-atletas, e sofre um processo criminal que corre em sigilo na justiça brasileira (SEXUALIZAÇÃO…, 2021).
A luta por uniformes não sexistas
Em 18 de julho de 2021, atletas norueguesas de handebol de praia foram multadas por se recusarem a usar biquíni (o uniforme padrão) no Campeonato Europeu de Handebol de Praia. A multa paga pelo time feminino, por vestimenta imprópria de algumas atletas (que, no caso, usavam bermudas), custou 1.764,00 euros e foi considerada ridícula pelo ministro dos esportes norueguês, Abid Raja (BENCHETRIT, 2021). A Federação Internacional de Handebol (IHF, na sigla em inglês) define como uniforme padrão, para mulheres, biquínis com largura lateral máxima de 10 centímetros e cavado; e, para homens, bermudas não muito colantes, 10 centímetros acima dos joelhos (DIAS, 2021).
A cantora pop P!nk se ofereceu para pagar a multa, o que acabou chamando atenção internacional ao caso. Angela Schneider, medalhista olímpica no remo e diretora do Centro Internacional de Estudos Olímpicos da Western University em Londres, se manifestou publicamente a favor da equipe norueguesa, e destacou a importância de questionamentos como este acontecerem com visibilidade internacional do público (BENCHETRIT, 2021).
Esse, infelizmente, não é um caso isolado. Serena Williams, grande estrela do tênis, foi criticada pelo presidente da Federação Francesa de Tênis por utilizar um macacão durante os jogos French Open, em 2018. O macacão, que tinha o propósito de regular a coagulação do sangue (por uma questão de saúde) foi tão mal visto pelo presidente, que este chegou a declarar o banimento de macacões de competições futuras. Meses depois, em protesto, a jogadora vestiu um engraçado tutu de balé preto na competição U.S. Open (BENCHETRIT, 2021). Já em 2021, outro caso emblemático foi vivido pela atleta paralímpica Olivia Breen, no England Senior and Disability Track & Field Championships, realizado no Reino Unido. Uma das oficiais do evento, que observava a competição, disse à Olívia logo após sua performance que sua roupa era muito curta e inapropriada (BENCHETRIT, 2021). Esse episódio nos coloca diante de um paradoxo: algumas mulheres são criticadas por mostrar pouco seus corpos, e outras, cerceadas por mostrá-los em demasia. Qual recorte define o que é apropriado para a vestimenta feminina? Não deveria ser mais importante a escolha das próprias mulheres sobre seus corpos e exposição?
O fato é que, a hipersexualização dos corpos femininos, que é uma prática constante no cotidiano machista, se perpetua nos ambientes esportivos. Schneider denuncia as coberturas midiáticas, que, desde os primórdios da participação feminina, foram projetadas para atrair mais olhares, por promovem a sexualização em takes, ângulos e comentários inapropriados; e a postura de homens, desde técnicos, servidores e até outros atletas, que muitas vezes se comportaram de forma a impulsionar essa violência (BENCHETRIT, 2021). Sobre os uniformes, Angela Schneider destaca que a justificativa das associações esportivas (majoritariamente masculinas) para criação de uniformes sexualizáveis é a atração de apoio financeiro e investidores, além da manutenção de uma audiência alta, com coberturas muitas vezes focadas nos corpos femininos mais que em seu desempenho. Carol-Angela Orchard, treinadora por 30 anos da equipe canadense de ginástica, ressalta que as atletas, enquanto treinam, quase nunca utilizam o mesmo estilo de roupas das competições. Os “uniformes oficiais” de grandes competições são definidos por órgãos e instituições internacionais de esporte, controladas, notadamente, por homens (BENCHETRIT, 2021).
Episódios marcantes com relação à cobertura midiática merecem destaque nesta análise. Em 2011, a Federação Mundial de Badminton justificou o código de vestimenta que obrigava as atletas a utilizarem saias ou vestidos como uma estratégia para aumentar a audiência na TV. Criticado, o chefe da Federação afirmou estar valorizando suas atletas e aumentando seu “valor de marketing” (BENCHETRIT, 2021). O episódio norueguês também se destacou no campo midiático, diante das críticas de mulheres à multa recebida - acusam a preocupação com a audiência televisiva e recursos de patrocinadores, que seriam impulsionados pela presença de mulheres correndo de biquíni (LEMOS, 2021). A jogadora de vôlei de praia Carol Solberg também relatou experiências incômodas com a mídia - closes desnecessários e insistentes, e até reclamações de repórteres por não usar biquíni em dias frios, sob a justificativa de ser uma prática “ruim para a televisão” (DIAS, 2021).
Outro caso emblemático de cerceamento da imagem feminina aconteceu com a arqueira sul-coreana An San, que levou três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 2021 (a primeira a conquistar esse feito) e foi perseguida e criticada nas redes sociais por ter o cabelo “curto e feminista”. As críticas machistas tiveram tal repercussão que um grupo de homens sul-coreanos chegou a exigir à Associação Coreana de Tiro com Arco que retirasse suas medalhas (MISOGINIA…, 2021), solicitação que, plausivelmente, não foi atendida. A atleta, que declara usar o cabelo curto por uma questão de conforto e praticidade, não foi a única sul-coreana a sofrer esse tipo de ataque - outras atletas de sua delegação, especialmente do vôlei feminino e rifle de ar, também foram perseguidas nas redes sociais pelo simples fato de não adotarem o padrão de feminilidade imposto (MISOGINIA…, 2021).
Em protesto contra a sexualização, em 25 de julho, nas Olimpíadas de Tóquio, a equipe alemã de ginástica feminina usou macacões até o pé (no lugar do usual collant) durante as eliminatórias da competição (LEMOS, 2021). O movimento, declaradamente realizado para impulsionar a luta pelo direito de decisão sobre os modelos de uniforme, surgiu no Campeonato Europeu de Ginástica Artística, em abril de 2021, e foi liderado pela ginasta alemã Sarah Voss. Sarah publicou, em suas redes sociais, textos explicativos sobre o protesto, e lançou a campanha #itsmychoice (#éminhaescolha, em português) com objetivo de encorajar outras mulheres atletas a se vestirem como se sentem bem e confortáveis (CAIXETA, 2021).
As atletas alemãs não receberam, até agora, nenhum tipo de represália do comitê olímpico pelo questionamento do uniforme padrão, diferentemente da nadadora Alice Dearing, primeira mulher negra a representar a Grã-Bretanha na natação olímpica. A atleta utilizava nos treinos uma touca especializada para cabelos afro, que foi vetada pelo comitê. Essa manifestação de racismo e machismo estrutural chama atenção à interseccionalidade da violência sofrida por mulheres negras no mundo esportivo (LEMOS, 2021).
Em oposição gritante, um atleta que tinha motivos concretos para ser cerceado nas Olimpíadas do Japão, teve seu caso abafado e silenciado. Alen Hadzic, o esgrimista norte-americano que foi acusado, por três mulheres diferentes, de “má conduta sexual”, foi liberado para participar livremente da competição. Entretanto, a atleta mais criticada da delegação estadunidense por “decepcionar o país” foi Simone Biles, que abdicou de participar da competição final por questões de saúde mental (DIAS, 2021). Os fatos falam por si sós.
Uma Olimpíada política e as interseccionalidades
Entre muitos desafios, as Olimpíadas de Tóquio parecem apontar para uma maior consciência social e política no meio esportivo.
As primeiras participações de mulheres transgêneras nos Jogos Olímpicos foi, sem dúvida, um marco histórico. A neozelandesa Laurel Hubbard estreou no Grupo A da competição feminina de halterofilismo, categoria +87kg. Essa participação inédita abre espaço e anuncia uma transformação na inclusão não-cis-normativa nos esportes (PRIMEIRA…, 2021). Além disso, Quinn, jogadora de futebol da seleção canadense, titular nas Olimpíadas do Rio em 2016 - em que conquistou medalha de bronze - e de Tóquio em 2021 - em que conquistou a medalha de ouro - se tornou a primeira atleta transgênera e não-binária a conquistar o pódio olímpico. A declaração aberta de transgeneridade aconteceu no ano passado, e assim, em 2021, realiza essa conquista histórica (CANADENSE…, 2021).
Raven Saunders, atleta norte-americana que conquistou a prata na modalidade Arremesso de Peso Feminino, também fez história. Raven, uma mulher negra e lésbica, ao subir no pódio atropelou as regras oficiais e fez uma manifestação política durante a cerimônia de premiação. Ali, com sua medalha no pescoço, fez o símbolo da interseccionalidade das opressões, cruzando os braços acima da cabeça. Em entrevista após o protesto, um gesto revolucionário, afirmou (AMERICANA…, 2021):
Grito para todos os meus negros. Grito para toda a minha comunidade LGBTQ. Grito para todos os meus funcionários que lidam com saúde mental. Para mostrar aos mais jovens que não importa em quantas caixas eles tentem encaixar você, você pode ser você e pode aceitar isso. As pessoas tentaram me dizer para não fazer tatuagens e piercings e tudo isso. Mas olhe para mim agora, eu estou brilhando.
Saunders é uma das 163 atletas das Olimpíadas de Tóquio que abertamente faz parte da comunidade LGBTQIA+, e esse é mais um marco histórico. O número é o triplo do registrado nos Jogos do Rio em 2016. E o Brasil, dessa vez, é um dos 5 países com maior diversidade na edição (AMERICANA…, 2021). Uma de nossas representantes, Marta da Silva, fez diversas manifestações políticas ao longo dos jogos, inclusive homenageando sua esposa, Toni Pressley, após os gols marcados. Douglas Souza, atleta abertamente gay da seleção masculina de vôlei, também se destacou nas mídias e redes sociais. Em entrevistas, afirmou ser a “prova viva de que um LGBT pode jogar no alto nível, como um hétero” (PRESENÇA... , 2021).
Entretanto, alguns retrocessos denunciados durante os jogos nos trazem de volta à realidade, que ainda pede por luta e transformação. Enquanto diversas medidas são tomadas para aumentar a participação feminina e a representatividade nos esportes, ainda existem, por exemplo, categorias em que os homens são vetados de participar, como a Ginástica Rítmica, que não tem modalidade masculina reconhecida pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) (FUENTES, 2021). Isso demonstra como a desigualdade de gênero afeta, de maneiras diferentes, os gêneros - sejam eles binários ou não-binários - pela manifestação da homofobia e das diversas opressões cis-hetero-normativas que configuram o mundo e também os meios esportivos.
Conclusão
Apesar de muitos avanços terem sido alcançados na luta contra a misoginia nos esportes, ainda há um longo caminho a ser percorrido. A luta pelo simples direito de escolha dos uniformes é apenas uma das frentes travadas por mulheres atletas ao redor do mundo. O sexismo não reside apenas na exposição desnecessária e em closes hiper-sexualizantes da mídia, mas nos diversos abusos - psicológicos, emocionais, físicos e sexuais - que muitas esportistas experienciam nos espaços de treino e competição. Além disso, a gritante desigualdade salarial é uma manifestação esdrúxula dessa desigualdade de gênero - por exemplo, o salário que a jogadora de futebol Marta, eleita seis vezes melhor do mundo, corresponde a pouco mais que 1% do salário de Neymar Jr., mesmo tendo mais tempo de profissão e melhor desempenho em média de gols por temporada (DIAS, 2021).
Apesar de todas as dificuldades encontradas, as atletas do Brasil e do mundo têm cada vez mais destaque internacional, por seus grandes sucessos, pela superação de recordes, e pela ocupação progressiva de novos espaços nos meios esportivos. Um exemplo disso é o fato de que as representantes brasileiras nas Olimpíadas de Tóquio tiveram o melhor resultado da história, tendo subido ao pódio 9 vezes, sendo três dessas, em primeiro lugar - conquistando quase metade das medalhas do Brasil (21 no total, 9 femininas) e quase metade das medalhas de ouro (7 no total, 3 femininas) (GRAGNANI, 2021).
Referências
ALONSO, Nicolás. Escândalo sexual derruba cúpula da Federação de Ginástica dos EUA. Washington: El País. 28 jan 2018. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/27/internacional/1517017034_791981.html. Acesso em 04 jul 2021.
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BENCHETRIT, Jenna. Women athletes are pushing back against the uniform status quo. Canadian Broadcasting Corporation (CBC). Canadá. jul. 2021. Disponível em: https://www.cbc.ca/news/entertainment/women-athletes-uniform-changes-1.6122725. Acesso em 04 jul 2021.
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CANADENSE se torna a 1ª pessoa trans e não binária a conquistar uma medalha olímpica. Brasil: G1 Globo. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/06/canadense-se-torna-a-1a-pessoa-trans-e-nao-binaria-a-conquistar-uma-medalha-olimpica.ghtml. Acesso em 13 ago 2021.
DIAS, Deise. Elas protestam e mostram tolerância zero para o sexismo. Aracaju: Conecte Mulher. 03 ago 2021. Disponível em: https://www.conectemulher.com.br/noticia/comportamento/elas-protestam-e-mostram-tolerancia-zero-para-o-sexismo. Acesso em 04 jul 2021.
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GRAGNANI, Juliana. Olimpíada de Tóquio 2021: Mulheres brasileiras conquistam melhor resultado da história. Brasil: BBC Brasil. 8 ago 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/08/olimpiada-de-toquio-2021-mulheres-brasileiras-conquistam-melhor-resultado-da-historia.ghtml. Acesso em 13 ago 2021.
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